Casamentos

O termo casamento é uma junção da palavra casar, que significa juntar, unir, pôr em par. Para a língua portuguesa, casamento é um substantivo masculino e significa o ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa ou civil. Considerando o contexto de diversidade cultural, religiosa e sexual no qual nos inserimos atualmente, podemos buscar um conceito mais amplo e moderno que considera por casamento a união estável: legal ou não; religiosa ou não; entre pessoas de sexos opostos ou não, mas que tenha como objetivo possibilitar o convívio diário de duas pessoas, sob o mesmo teto, constituindo-se em uma relação de afeto e amor. O casamento é sem dúvida uma oportunidade ímpar de dividir, somar, multiplicar e subtrair.

O Casamento no Brasil:

No Brasil desde o início da nossa história até meados do século XX o casamento era o bem mais desejado por qualquer moça, fosse de origem rica ou pobre, fosse de família ou mesmo de vida fácil. O motivo? Herdeiros de uma cultura européia religiosa e tradicional onde a mulher é vista como reprodutora (mãe), esposa, dona de casa e nada mais há que se compreender o desespero dos pais ao encaminhar suas filhas, que nem bem entravam na puberdade, para o casamento. Desespero maior ainda era o daquelas que ficavam “pra titia” ou “encalhadas” – termo usado pejorativamente em relação às moças que cruzavam a linha dos 18 ou 20 anos sem se casar. A partir do final do século XIX, com a introdução do Capitalismo no Brasil e a consequente procura por mão-de-obra as mulheres foram pouco a pouco buscando novos horizontes e o casamento já não era mais encarado como a única alternativa digna. A mudança dessa perspectiva do casamento como filosofia salvacionista das mulheres, se deu mais fortemente após os anos 1950 e 1960, com a difusão do movimento feminista no Brasil.



Fontes consultadas: Aurélio, Buarque de Holanda Ferreira. Novo dicionário.
http://www.infoescola.com/sociologia/casamento

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